No entanto, são disseminadores indirectos de doenças de bactérias, esporos de fungos, vírus, etc. Não são vectores directos de doenças porque não as têm no seu organismo. As baratas adquirem estes agentes patogénicos ao percorrer esgotos, lixeiras, e outros locais imundos. Estes agentes patogénicos aderem às patas, corpo e asas das baratas, e então elas os transportam para as nossas casas.
Embora acabem por transmitir um grande rol de agentes patogénicos, as baratas são uma espécie de insecto com pouca importância médica. Nem sempre estão em contacto com agentes patogénicos e por isso nem sempre transmitem doenças. Não se comparam com os insectos vectores de doenças tais como paludismo, dengue, doença do sono, etc.
Pode mesmo afirmar-se que as baratas não têm importância médica, se tivermos em conta o seu número e a sua proximidade com o homem. Se as baratas fossem tão eficazes na transmissão de doenças como outros insectos, o homem viveria em pandemia permanente. Basta imaginar que a maioria das instalações, onde se transformam e se confeccionam os alimentos para consumo humano, já teve alguma vez uma praga de baratas. Não quer isto dizer que se deva facilitar na luta contra as baratas. Antes pelo contrário, não se deve correr nenhum risco.
Se não houvesse mais nenhuma razão, bastaria o simples facto de que as baratas são repugnantes. Ninguém quer comer num prato, ou beber por um copo, por onde se suspeite que elas andaram. Há casos em que as pessoas não só, lavam a loiça depois de a usar como é normal, como também a lavam imediatamente antes de a usar. Como sabem que há baratas nessa casa, há possibilidade que tenham andado por cima desses utensílios. Nestes casos eu pergunto-lhes: -Está à espera de quê, para mandar desbaratizar a sua casa?
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