Apartamento infestado de baratas

Há pouco tempo fiz a desbaratização de um apartamento completamente infestado de baratas (barata alemã, blatella germanica). Não foi o record de baratas para mim mas, está no "top ten". Logo à entrada, as baratas eram visíveis nos bastidores das portas, rodapés do corredor. O contador da água estava minado. A cozinha estava num estado lastimável: o compartimento do gás encontrava-se forrado de baratas, o candeeiro no tecto repleto, o compartimento do motor do frigorífico era um viveiro, os pequenos electrodomésticos eram armazéns de baratas, etc., etc, etc.

O cheiro a barata era intenso em todas as divisões. 

Pode dizer-se que era um apartamento totalmente insalubre.

Tratamento de uma caixa de visita de esgotos

Esta caixa foi tratada com insecticida líquido. 

Depois do tratamento efectuado e recolocada a tampa, as baratas continuaram a sair por um orifício lateral.

Esse orifício teve que ser tapado para que a rua não ficasse cheia de baratas mortas.

Também foi necessário vedar a própria tampa com terra.

Aquário natural

Para todos aqueles que vêm as minhas publicações de ratos, baratas, coisas nojentas e locais insalubres, aqui vai um prémio. 
Hoje tenho natureza pura num aquário natural.

Exoesqueleto das baratas

Todos os seres vivos têm uma estrutura que suporta o peso dos órgãos, múcsulos, nervos e restantes tecidos moles. É o esqueleto, que no caso dos mamíferos e composto por ossos e fica no interior do corpo. Nas baratas também há uma estrutura que cumpre essa função. No entanto, essa estrutura está na parte de fora do corpo, e chama-se exoesqueleto, ou seja, esqueleto externo. Cumpre todas as funções de um esqueleto, e ainda cumpre mais algumas funções: dá forma ao corpo da barata, e retém no seu interior todos os líquidos e subtâncias necessários ao metabolismo. 

Como esse exoesqueleto é rígido, não permite o crescimento do corpo das baratas, a partir de uma certa altura. Por isso, as baratas têm que desenvolver um novo esqueleto sob o antigo. Quando o novo esqueleto está pronto para as suas funções, as baratas "despem" o esqueleto antigo (um pouco à semelhança dos répteis). Este processo chama-se muda ou ecdise. O novo esqueleto é branco durante algumas horas. Depois, adquire a cor característica da barata. Não são baratas albinas, nem baratas da neve, são simplesmente baratas que acabaram de fazer a muda ou ecdise. 

Um elemento indesejado

Uma ratazana que andou a apoquentar a malta nesta cozinha. Durante três dias este exemplar apareceu sempre à hora da refeição do pessoal. Quando as coisas acalmavam na cozinha, lá vinha o bicho ver se lhe calhava algo para o repasto.Escusado será dizer que tentaram capturá-lo várias vezes sem sucesso. 

Agora, já era.

Esta ratazana, assim como outros elementos da sua família, descobriu o caminho para o interior duma pastelaria. O cliente já apanhou uma dezena delas com cola mas, a coisa parece não ter fim. A rede de esgotos do edifício está minada. Chamou-me e eu vou dar fim à coisa.

Este exemplar não comeu nenhum raticida, nem vai comer. A aflição do bicho deve-se só ao facto de ter sido apanhado e não ter salvação possível. Quanto mais rabeia, mais preso fica.

formigas ao assalto a uma barata

Antigamente, nenhuma formiga se iria sequer aproximar, de uma barata morta por acção de insecticida líquido. Os insecticidas anteriormente usados em desinfestação emanavam o seu cheiro horrível, a léguas. Agora, com os insecticidas modernos, concebidos para uso em interiores e àreas sensíveis, e sem qualquer cheiro perceptível ao ser humano, as formigas tomam logo as baratas de assalto. Aparentemente, o cheiro também passa despercebido às formigas. Não só, se aproximam delas, como também as desmembram de imediato. Claro, que a colónia também sofrerá baixas com a ingestão da barata contaminada com insecticida. Acaba por ser serviço "dois em um".

Uma boa dose de formigas

Uma cozinha infestada de formigas.
Hoje as formigas estavam particularmente activas nesta cozinha. É assim que eu as gosto de encontrar. Quando estão com esta actividade frenética, as formigas estão ainda mais receptivas ao isco; num instante o transportam para o formigueiro. Por sorte, eu estava perto desta casa, e pude acudir logo. Assim, dentro de poucos dias, os donos já podem alugar o apartamento.

 

Barata americana

É em sítios assim que as baratas gostam de se acoitar.

E o pobre do cão nunca tinha visto tanta barata...

Outro quadro eléctrico II

Este quadro parece ser menos problemático do que o primeiro.

Aparentemente já não há baratas. Apenas comeram as pernas a algumas letras "A", à letra "X" e um pouco da serpentina. 

Fica só um pouco mais de gel. Depois veremos.

Outro quadro eléctrico

Mais um quadro eléctrico a dar que fazer. No dia 07/05/2015 ficou esta saudação.

Dois dias depois a resposta foi esta. Comeram tudo.

A 21/05/2015, quando pude voltar a estas instalações, deixei uma mensagem reforçada.

Daqui por uns dias a saga continua...

Joaninhas

Um exemplo de insecto benéfico. 

A joaninha é um coleóptero Coccinellidae. Estes insectos são predadores, alimentam-se de outros tipos de insectos, a maioria deles nocivos para as plantas. Cumprem assim um importante papel na defesa das culturas, embora não o façam para agradar ao ser humano. Um insecto a ser estimado.
Aqui apanhei-os em flagrante a dar continuidade à sua espécie. É caso para dizer: joaninha avoa, avoa...

Esgotos novos

Rede de esgotos construída de raíz, ainda não há seis meses. Podemos comprovar que as baratas não precisam de muito tempo para povoar novos territórios.

Quadro eléctrico XII.

Quadro eléctrico XII.

A odisseia do quadro eléctrico não pára. Hoje sabemos que a cavidade por detrás deste quadro é enorme e tem muitas reentrâncias. Está controlada a situação; vão aparecendo baratas, vão comendo o gel, vão morrendo. Estão confinadas, não saem dali, nem acabam. 

É possível exterminá-las por completo nesta casa, com outra abordagem. Apenas tem que ser planeado. 

Entretanto, fica nova mensagem...

E este exemplar, já era...

Elasticidade

Há um mito sobre capacidade dos ratos caberem em buracos e gretas estreitíssimos.

De facto, passam em lugares onde nós vemos claramente que "não cabem". O que acontece é que os roedores têm uma flexibilidade nas articulações de fazer inveja aos contorcionistas, que necessitam de muito treino para esticar e contorcer todo o corpo. Isso, nos ratos é natural e, claro, não necessitam de qualquer treino. 

Por outro lado, o pelo dos ratos também nos cria uma ilusão de óptica. Dá a ideia que são um pouco maiores do que na realidade são.

Térmitas

Ainda faltava este vídeo.
Quando voltar a este sítio levo o insecticida comigo.

 

Térmitas

Também lhes chamam formiga-branca.

Não são formigas, apenas são parecidas com estas no seu tamanho e organização. Distinguimo-las das formigas pela cor, pois as térmitas são claras e as formigas são pretas. As antenas das térmitas são direitas, ao passo que as das formigas são dobradas em cotovelo. Nas térmitas não se distinguem as várias partes do corpo: cabeça, tórax e abdómen não têm uma segmentação definida. Nas formigas essa segmantação é bem definida; distingue-se bem onde acaba a cabeça e começa o tórax, onde acaba o tórax e começa o abdómen.

Alimentam-se da celulose da madeira. As térmitas, na natureza cumprem a sua função de transformar em adubo, troncos e galhos de madeira já sem vida. Quando se transferem para o interior das nossas casas, continuam a alimentar-se de madeira, transformando-se assim em insectos nocivos.