sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Escaravelho das palmeiras. Casulos

Estes são os casulos do escaravelho rhynchophorus ferrugineus, mais conhecido como escaravelho das palmeiras. 
Este terrível destruidor de palmeiras já dizimou milhares de exemplares no Algarve.
As fêmeas depositam os ovos nas palmeiras. As suas larvas alimentam-se do interior das árvores e fazem lá os casulos. Este processo corta a circulação da seiva causando a morte à palmeira.



Daqui extraí estes três exemplares. Por sorte estavam em etapas diferentes da metamorfose, como pode ver-se abaixo.
À esquerda, a larva. Ao centro, o insecto entre etapas. À direita, o insecto quase adulto.


E é assim que ele fica depois de completada a metamorfose:


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Quadro eléctrico X e XI

Hoje, o quadro eléctrico tinha este aspecto:



Já não há baratas nesste quadro eléctrico. Já ninguém se lembra de quando viu a última barata no estabelecimento. Nestes últimos 3 meses, a baratas comeram pouquíssimo gel e, deixaram estragar o remanescente.
Limpei o que sobrou e deixei nova mensagem.


Será o fim do filme?

sábado, 22 de novembro de 2014

Vespa crabro encurralada

Esta vespa crabro apareceu próximo de uma armadilha para insectos. Mostrou-se muito interessada no seu conteúdo. Andou a ver se conseguia entrar por algum sítio mais próximo do isco, que está no fundo da garrafa (irónicamente, neste caso, próximo do gargalo). A atracção fatal do isco levou-a a procurar a única entrada possível (no gargalo feito funil, irónicamente agrafado ao fundo da garrafa). Invariávelmente iria entrar na garrafa, como já tinham feito outras vespas. No entanto, eu quis filmar a entrada da vespa na armadilha, encurralei-a, e acelerei o processo. Também queria filmar o seu voo no interior da garrafa; mas, tal não foi possível porque ela caiu logo no líquido. 

 Desta vez, decidi usar um isco já preparado, em vez de estar a fazer artesanalmente. Assim, o isco utilizado foi sangria pronta a beber, que é vendida em qualquer supermercado. Não será uma sangria de grande qualidade mas, os insectos existentes na zona aderiram imediatamente. Pelo menos no primeiro dia funcionou. Veremos o resultado ao fim de alguns dias.





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vespa a comer uma barata


Hoje, ao fazer uma desinfestação de baratas numa propriedade, recebi a visita desta vespa. Tentava apanhar alguma barata, mas não conseguia pois as baratas ainda corriam por tudo quanto era sítio. Tive que pisar algumas para evitar que entrassem na casa de habitação (iriam morrer na mesma, mas pelo menos não entravam para casa). Eis senão quando, a vespa começa a comer uma delas. 

Não quis comer outra, só aquela. Provavelmente seria aquela que teria menos insecticida no corpo. No entanto, não lhe terá servido de muito, pois a barata estava contaminada com insecticida. Se a vespa levou alguns fragmentos da barata para o vespeiro, também lá causou estrago.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O que pode esconder-se sob um lava-loiças

O que pode esconder-se sob um lava-loiças. Neste caso concreto são baratas alemãs "blatella germanica", uma das quais tem a ooteca acoplada. Dessa ooteca, que é a capsula dos ovos sairiam 40 novas baratas. Digo sairiam porque, eu estive lá para acabar com a infestação. Estavam sob o lava-loiças entre a moldura de madeira e o inox, um dos seus esconderijos favoritos.
Lá consegui meter a máquina fotográfica debaixo daquilo e fazer a foto. Mas, ainda não foi desta que consegui uma foto nítida.
 


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Quadro eléctrico VIII e IX

Quadro eléctrico VIII.
Quando eu pensava que já não havia baratas, eis que afinal continuam a desaparecer letras...




Quadro eléctrico IX. 
Desta vez só apliquei gel novo por cima do gel antigo, e acrescentei um rabicoque. Depois se verá...


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Formigas formam um cordão para deslocar um milípede.

Os cientistas ficaram atónitos quando, pela primeira vez, viram uma colónia de formigas Leptogenys no sudeste asiático, formar um cordão para arrastar uma presa de grandes dimensões: um milípede. Embora seja sobejamente conhecido o comportamento cooperativo destes insectos, tipo formar uma jangada de formigas numa inundação, esta formação em corrente é bastante diferente. Em vez de moverem a presa nas suas tenazes, estas formigas formam uma linha atrelando as tenazes aos abdómenes das formigas que as precedem. Agora os cientistas tentam compreender este, nunca antes observado, fenómeno.

Clique no link abaixo para ver

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Quadro eléctrico VII

Mais uma incursão ao tal quadro eléctrico. Já muito raramente aparece uma barata morta, e vivas há muito que não se veem. Quase 20 dias após a última aplicação de gel insecticida e a mensagem mantém-se quase na íntegra (só a letra "L" foi consumida quase por completo). Já só há baratas residuais, e porventura faltará pouco até à sua completa erradicação da estrutura em causa. Há circunstâncias em que temos que nos aplicar a fundo para alcançar o objectivo.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Quadro eléctrico VI

Mais de um mês após a última visita com aplicação de gel insecticida, o aspecto do quadro eléctrico era este:


Agora raramente se vêem baratas. No entanto, o gel foi consumido quase por completo.
Então decidi retirar o gel mais antigo e menos atractivo e fiz nova aplicação. Ficou então com este aspecto:

 

Vamos ver se as baratas ainda apagam esta mensagem.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Tempo de formigas

Mais uma época de formigas. Mais um tratamento contra formigas. Desta vez resolvi perguntar-lhes quem sou eu. E não é que elas já me conhecem? Até já sabem o meu nome!... E só se esqueceram do acento.



quinta-feira, 19 de junho de 2014

Quadro eléctrico V

Aqui dou por encerrada a odisseia do quadro eléctrico. Em 8 dias já quase não comeram gel e também deixaram de aparecer baratas, quer vivas quer mortas. Aparentemente já morreram todas. 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quadro eléctrico IV

Mais uma etapa da odisseia do quadro eléctrico. Desta vez, duas semanas após a última aplicação de gel, ainda não comeram tudo. Também diminuiu o nº de baratas mortas. Vivas, quase não se vêm.



Agora deixei uma mensagem enigmática...


terça-feira, 27 de maio de 2014

Desbaratização Faro

Ao fazer a desbaratização da rede de esgotos de uma urbanização em Faro, onde todos os anos faço serviço, verifiquei que o nível da infestação era quase nulo em todas as caixas de visita que abrimos. E comentei com o rapaz encarregado da mesma:
-Olha! As pessoas aqui já não estão habituadas a ver baratas, e assim que vêm uma ou duas pedem logo desbaratização...
-Ainda bem! É sinal que estamos a trabalhar como deve ser. -disse ele.

Mas, uma das caixas, afinal, fazia juz às preocupações. Parecia que era o viveiro. Ele tirou fotos com o telefone. Dá para ter uma ideia do que anda por aí escondido.





Estavam tão recolhidas aos cantos que pareciam hibernar.


E aqui está o pulverizador a debitar insecticida.


sábado, 24 de maio de 2014

Quadro eléctrico III

Hoje, o tal quadro eléctrico estava completamente limpo de insecticida. As baratas tornaram a comer tudo o que havia, e tornaram a desaparecer por uns dias. Já só apareciam mortas mas, agora aparecem também vivas. 
Desta vez, apliquei um gel diferente do anterior, e em maior quantidade como pode ver-se na foto. 
Veremos qual será o resultado do 3º assalto...



Três dias depois do início do "3º assalto" o panorama era este:


Desapareceram os enfeites em cima e em baixo e algumas letras já estão algo apagadas. Apareceram inúmeras baratas mortas.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Quadro eléctrico II

Hoje, era este o aspecto do quadro eléctrico com problemas de baratas. Estava completamente limpo de gel insecticida. No dia seguinte à aplicação do gel já faltavam partes de letras. Uma semana após a aplicação já tinha desaparecido todo o gel. Apareceram algumas baratas mortas no próprio quadro e já há alguns dias que não se vêm lá baratas, nem mortas nem vivas. Na casa ao lado têm aparecido inúmeras baratas mortas, o que nos diz que, afinal há fendas na parede.



   
Entretanto, fiz nova aplicação de gel com nova mensagem. O quadro ficou então com este aspecto. Houve uma letra que ficou esquecida mas, lá a consegui entalar entre duas.




sábado, 3 de maio de 2014

Quadro eléctrico com problemas persistentes.

Este quadro eléctrico está instalado numa pastelaria onde já trabalho há alguns anos. Desde sempre que lá houve problemas com a persistência da barata americana. Este é o único sítio do estabelecimento onde as baratas aparecem. Tenho conseguido controlá-las aí, e tenho conseguido impedi-las de alastrar a outros lugares do estabelecimento. No entanto, não foi possível erradicá-las ainda. Este quadro fica próximo da porta de saída, e a parede onde está instalado confina com a parede da cozinha da casa ao lado. Já inspeccionei esta cozinha e, não foi detectado nenhum vestígio de baratas aqui, nem foi detectada nenhuma fenda por onde as baratas pudessem passar. 
Aparentemente as baratas estão instaladas entre as paredes das duas casas, num lugar muito seguro para elas. Se não fosse a existência do quadro eléctrico, bastaria aplicar líquido insecticida para resolver o problema. Mas, o quadro inviabiliza essa opção por motivos óbvios. Já lá usei fumo e pó, que são formulações que não afectam as partes eléctricas. Ambos deram alguns resultados mas, pouco satisfatórios. A melhor opção foi o gel insecticida, pois consegue dar resultados mais rapidamente e mais prolongados no tempo. Entre as minhas visitas a esta casa as baratas comem todo o gel aplicado. Tenho que afinar um pouco a minha estratégia, e fazer algumas alterações.
Mas, entretanto, vou ver se comem esta quantidade de gel com o qual fiz um pequeno devaneio. Escrevi a frase, e agora vou ver quais são as letras que as baratas vão apagar primeiro. Pode ser que sigam a recomendação...




domingo, 30 de março de 2014

Será Vespa Velutina ou Vespa Crabro?

Impõe-se uma correcção a todas as publicações anteriores sobre este assunto das vespas asiáticas. Tenho estado erradamente a designar as Vespas Crabro por Vespas Asiáticas. As Vespas Crabro são endémicas na Península Ibérica e não representam um risco para o ecossistema a não ser que haja um desequilíbrio muito grande. As vespas asiáticas que causam problemas ao ecossistema são as Vespas Velutinas.

Na hiperligação abaixo podem comparar-se imagens de vespas crabro, vespas velutinas e vespulas germânicas.

Região do Zêzere : Ferreira do Zêzere: Será vespa velutina ou Vespa crabro?

terça-feira, 25 de março de 2014

Armadilhas para vespas asiáticas

Durante o mês de Novembro foram posicionadas, na estação de anilhagem de aves na Fonte da Benémola, várias armadilhas caseiras para captura de vespas asiáticas. As referidas armadilhas cumpriram o seu papel, capturando um grande número de vespas. Este ano vamos ficar a saber qual foi o impacto das armadilhas na população das vespas. 
Ao longo do tempo em que se foi observando o resultado da operação verificou-se que, a princípio havia muitas vespas nas armadilhas, e muitas vespas ainda livres. Diminuiu o número de vespas presas nas redes. Mais tarde passou a haver ainda mais vespas nas armadilhas (uma vez lá dentro já não saem), menos vespas a voar, e quase nenhuma nas redes. Posteriormente, já não havia vespas nas redes, nem a voar e as que se encontravam nas armadilhas já estavam mortas. Mas, como as moscas começaram a entrar nas armadilhas, estas não foram recolhidas e ficaram lá todo o inverno quase esquecidas. Ao retomar a actividade da anilhagem após o inverno verificou-se que as armadilhas estavam cheias de moscas até ao gargalo.
Aparentemente, estas armadilhas funcionam também para capturar moscas. No entanto, as moscas só começaram a entrar nas armadilhas quando as vespas já estavam mortas e já não constituíam ameaça para elas.
Nas fotos pode ver-se o estado das armadilhas no início da operação e o seu estado actual. Também pode ver-se o que as vespas fazem ao ficar emaranhadas nas redes.







segunda-feira, 3 de março de 2014

Abelhões. Borboletas. Carochas

Para variar vamos dar destaque, desta vez, a insectos que não constituem praga. E não só não constituem praga, como também prestam um nobre serviço à flora.

As plantas necessitam que o pólen seja transportado de flor em flor para que se efectue a sua fecundação. É um "negócio" entre plantas e insectos. "Vocês podem comer todo o néctar que quiserem. Só queremos que, em contrapartida, levem o pólen de umas flores para outras". "Sim senhor!", concordam os insectos. Mas, as plantas, para garantir que os insectos cumprem a sua parte do acordo, disponibilizam o néctar lá bem no fundo das flores fazendo os insectos fiquem cobertos de pólen. Não há almoços grátis.

São úteis às plantas ao fazer a polinização, e também são úteis às aves ao servir-lhes de alimento. É uma das razões pelas quais não constituem praga. As aves alimentam-se de insectos e ao fazê-lo estão a manter essas populações em níveis equilibrados. 

E aqui encontramos o desafio do controlo de pragas, ao nível da produção agrícola. Da mesma maneira que há insectos que, estão integrados no seu meio, cumprem o seu ciclo de vida, tem predadores e existem em números sustentáveis, há outros que estão fora do seu meio, não têm predadores, reproduzem-se desmesuradamente e causam um tremendo prejuízo. Estes causam duplo prejuízo: económico e ecológico. O ser humano tem de conseguir eliminar os insectos prejudiciais, e ao mesmo tempo deixar incólumes os insectos úteis. No mínimo, é difícil.

Na desinfestação de instalações em áreas urbanas, normalmente, não existe esse problema. Os insectos que lá se encontram estão todos fora do seu meio, não têm predadores, reproduzem-se desmesuradamente, causam prejuízo e arruínam a reputação do cliente. Na maioria dos casos são para exterminar sem contemplações. Deve, no entanto, haver cuidado para não causar danos a pessoas, nem a animais de estimação, nem aos bens existentes no local.

abelhão carpinteiro 



  abelhão terrestre




borboleta cauda-de-andorinha

borboleta monarca

oxythyrea funesta



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MVI 8405. Ootecas de barata americana. Um mês depois da desbaratização


Aquando da desbaratização neste local, e ao sentir o perigo do insecticida, as baratas fêmea largaram as ootecas para que não morressem juntamente com as progenitoras. Quando as ootecas ainda estão acopladas ao corpo da mãe e já estão quase no fim da formação das novas ninfas, é possível acelerar o processo e largar as mesmas para que eventualmente tenham mais hipóteses de sobrevivência. 
Neste caso, não resultou e não iria resultar. Mesmo que tivessem eclodido, morreriam todas as "crias", pois eu deixei uma película de insecticida por toda a cave. Ficariam sempre expostas ao biocida. 
No entanto eu esperava que, ao esmagar as ootecas, todas elas tivessem ainda as ninfas vivas. Normalmente o insecticida não atinge o interior da ooteca. Alguma coisa as fez secar.

MVI 7740. Ooteca de barata americana


O fim de uma ooteca. Aquilo que era para ser o princípio, afinal foi o fim...

Foi pena a ooteca estar muito próxima da camera...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Peixinhos-de-prata

Eis outra espécie de insecto que não morde, não pica e não arranha. Normalmente, se o seu número se mantiver em níveis desprezíveis, não causa muitos problemas. Ou seja, podem ocasionalmente aparecer em nossas casas, podemos ver um ou outro esporadicamente. Pisamo-los, e pronto!
O caso muda de figura quando o seu número aumenta exponencialmente, tornando-se numa praga. Nesse caso, já não é só esporadicamente que os encontramos, e por mais que pisemos não deixamos de nos cruzar com eles. Numa situação destas já causam avultados prejuízos, pois necessitam de mais quantidade de alimento. Se forem deixados livremente num arquivo, biblioteca ou livraria arruínam tudo quanto é livros, pastas e quaisquer outros documentos. 
Estes insectos alimentam-se de celulose e de amido, que existe no papel e também em tecidos. Por isso também causam estrago nos roupeiros.
É uma praga que temos que levar em conta. Quando se encontram destes insectos com frequência nas mesmas instalações, significa que o seu número já é significativo e, o que é pior, eles já se estão a alimentar dos nossos bens. Enquanto são poucos, poderão necessitar uma quantidade irrisória de alimento, e eventualmente não se nota qualquer prejuízo. Quando já são muitos, a quantidade de alimento necessária é maior e, consequentemente os danos serão irreversíveis. 
Os prejuízos podem ser financeiros, o que já não é pouco. E ainda pior é, quando danificam bens com valor sentimental. Também podem causar problemas respiratórios em pessoas que tenham que manusear livros ou documentos danificados, pois há que contar com os excrementos, e com o pó a eles associado.

Recomendo que se chame rapidamente um exterminador. 

Nas fotos pode ver-se o insecto e os estragos que provoca.









sábado, 15 de fevereiro de 2014

Antenas das baratas

Um órgão das baratas que frequentemente induz as pessoas em erro, são as antenas. Normalmente as pessoas chamam bigodes, e também cornos a esse órgão por estarem colocados na cabeça. Não são, nem uma coisa nem outra, nem têm funções parecidas com uns, nem com outros. As antenas são o órgão olfactivo das baratas. É através desse órgão que elas captam os odores no ar. Também são usadas como órgão do tacto, tocam nas coisas com as antenas e percebem a sua textura.
As antenas giram 360º, têm o comprimento do corpo e são independentes uma da outra.
Ao farejar, as baratas nunca correm o risco de inspirar alguma coisa indesejável, como acontece ao ser humano. Este é um órgão do olfacto que se encontra longe do aparelho respiratório. O aparelho respiratório das baratas encontra-se ao longo do corpo e é composto por orifícios (espiráculos) e traqueias.