quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Armadilhas caseiras

Ainda em relação às vespas asiáticas. Faltava este publicar este vídeo. As fotos dão uma imagem do assunto, mas o vídeo dá uma visão em movimento. A vespa que está dentro da garrafa verde até parece dizer: "Tirem-me daqui! Tirem-me daqui!".
Dentro das garrafas foi colocada uma mistura de vinho, cerveja, fermento, etc. Foi cortado o gargalo, e agrafado à garrafa numa posição invertida. Os insectos entram pelo gargalo no centro e, quando querem sair tentam fazê-lo rente às paredes da garrafa, indo dar a um beco sem saída. Jamais encontram a saída no centro. Entretanto voam até à exaustão, e quando caem no líquido já não têm forcas para de lá sair. Assim se controla um pouco a população das vespas.




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Baratas


Barata-alemã (blatella germanica). Notam-se uma gotículas de insecticida. Já não tinha grande esperança de vida... Mas ainda estava a fazer a limpeza das antenas, sem saber que ao mesmo tempo estava a ingerir insecticida.

Barata-alemã (blatella germanica), com a ooteca acoplada. Notam-se uma gotículas de insecticida. Já não tinha grande esperança de vida...

Uma caixa de visita de um esgoto. Bem povoada de baratas americanas (periplaneta americana) mas, ainda tinha espaço para mais.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Vespas asiáticas nas estações de anilhagem de aves

As vespas asiáticas estão a aumentar a sua população no Algarve. Já marcam presença em quase toda a Europa, e claro já estão também em Portugal.  
As estações de anilhagem de aves funcionam, também, como barómetro desta problemática. Aqui são montadas redes para capturar as aves, para as medir, pesar, ver a sua morfologia, colocar uma anilha metálica numerada numa pata, etc. Depois de se efectuar a recolha destes dados, as aves são libertadas incólumes, na esperança de haver recapturas. Com as recapturas comparam-se dados e fica-se a conhecer mais sobre os hábitos migratórios das aves e mais uma série de informações. 
Anteriormente nem se falava das vespas asiáticas no Algarve. Há três ou quatro anos não ficava uma única vespa presa nas várias redes de captura. Depois, o número de vespas presas aumentou para uma dezena em todas as redes. Este ano já ficaram presas dezenas de vespas em cada rede. Causam algum estrago às redes. No entanto, pior será o estrago eventualmente causado nas explorações apícolas. 
Para impedir as vespas de ficarem presas nas redes, os anilhadores resolveram colocar armadilhas caseiras para esta espécie particular de vespas. Pode ver-se que só há vespas asiáticas nas armadilhas. As armadilhas são boas para ajudar a diminuir a população destas vespas mas, não eliminam o vespeiro pois não eliminam a rainha.
















sábado, 9 de novembro de 2013

Rato e cobra




Veja o vídeo em:
http://www.youtube.com/watch?v=oagnSLvmRb4&feature=youtu.be




Um dia fui a uma vivenda fazer uma inspecção de rotina. Entro no jardim, e vou pelo caminho ladeado de arbustos que leva até à casa. Ia a meio do percurso, quando oiço uns ruídos parecidos com unhas a arranhar arestas de madeira. Qual não é o meu espanto quando vejo um rato a perseguir uma cobra e a mordiscar-lhe a cauda (se é que se pode chamar cauda). Ainda pensei que se assustassem com a minha presença e fugissem cada um para seu lado. Mas, ignoraram-me por completo. Entretanto, tive o discernimento de sacar do telefone e filmar a cena. Filmei durante 5 minutos mas, posteriormente cortei a parte mais repetitiva e monótona e deixei ficar 1 minuto e 20 segundos mais interessantes. Gostava de ter tido nesse dia a máquina fotográfica comigo. 
Não sei porque motivo o rato ia em perseguição da cobra, e nem sequer sei porque motivo não fugiu quando eu apareci. O mesmo se aplica à cobra, não fugiu e continuou a permitir o comportamento do rato. Os ratos e as cobras dificilmente ficam à mercê dos humanos. 
Penso que o rato estava "hipnotizado" de alguma forma pela cobra. E esta estaria a atraí-lo algum lugar mais favorável.
Também pode dar-se o caso de o rato ser uma fêmea com crias nas proximidades e estar a afugentar a cobra. 
Só sei o resultado final. Fui ao carro buscar um pé-de-cabra e matei-os aos dois. Inspeccionei todo o jardim e zonas circundantes, confirmei que não havia nem mais ratos nem mais cobras. Não quero nem ratos nem cobras em vivendas sob a minha "jurisdição".










terça-feira, 5 de novembro de 2013

Uma pequena brincadeira

Hoje apeteceu-me brincar ao Zorro...
Desenhei a letra Z com o gel (é transparente), e as formigas colaboraram com a cor. Pena que foi com o telefone. Perde-se nitidez.






segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Formigas em festim

Como é do conhecimento geral, as formigas não desperdiçam nada daquilo que conseguem apoderar-se. Desta vez deparei com um exército de formigas (era mais um pelotão) de posse de uma minhoca que teve o azar de desfalecer nas imediações de um formigueiro. Poderia até não ser muito perto, pois bastaria estar ao alcance do olfacto das formigas para ter o destino traçado. Rapidamente elas cercam a presa e a injectam com o ácido fórmico para a imobilizar (isto se o bicharoco não estiver já imobilizado). Em seguida, desmancham-na quase da mesma forma que um talhante desmancha a carne no talho. A diferença é que no talho é apenas um indivíduo que executa todo o trabalho, ao passo que a mole de formigas executa as diferentes tarefas com uma sincronização absoluta entre todos os indivíduos. No universo de um formigueiro cada membro já sabe de antemão qual é a sua tarefa e executa-a sem a mínima perda de tempo, e sem estorvar os outros. Tudo está sincronizado ao milímetro e ao segundo. Uns cortam, outros abrem, outros desgastam, outros rasgam, outros transportam, outros armazenam os despojos no formigueiro, outros transformam, etc. Em pouco tempo transportam uma carcaça de qualquer insecto ou molusco para a sua colónia. Já as tenho visto a desmanchar baratas, grilos, caranguejos, escaravelhos, bichos-de-conta, etc. Na primeira foto a minhoca ainda está inteira, na quarta foto já está fragmentada. A diferença de cor das fotos tem a ver com o flash. Duas foram tiradas com flash, duas foram tiradas sem flash .






domingo, 3 de novembro de 2013

Devaneio

Ora aqui temos um devaneio para variar. Convoquei o meu David para fazer algumas fotos relacionadas com desinfestação. A páginas tantas ele quis fotografar só a sombra da pistola do gel. Posicionados o sol, o modelo, o fotógrafo e a sombra: o resultado foi este. Nada de especial. O que ficava aqui bem era a música do Psycho. É que ficava mesmo a matar...