As vespas asiáticas estão a aumentar a sua população no Algarve. Já marcam presença em quase toda a Europa, e claro já estão também em Portugal.
As estações de anilhagem de aves funcionam, também, como barómetro desta problemática. Aqui são montadas redes para capturar as aves, para as medir, pesar, ver a sua morfologia, colocar uma anilha metálica numerada numa pata, etc. Depois de se efectuar a recolha destes dados, as aves são libertadas incólumes, na esperança de haver recapturas. Com as recapturas comparam-se dados e fica-se a conhecer mais sobre os hábitos migratórios das aves e mais uma série de informações.
Anteriormente nem se falava das vespas asiáticas no Algarve. Há três ou quatro anos não ficava uma única vespa presa nas várias redes de captura. Depois, o número de vespas presas aumentou para uma dezena em todas as redes. Este ano já ficaram presas dezenas de vespas em cada rede. Causam algum estrago às redes. No entanto, pior será o estrago eventualmente causado nas explorações apícolas.
Para impedir as vespas de ficarem presas nas redes, os anilhadores resolveram colocar armadilhas caseiras para esta espécie particular de vespas. Pode ver-se que só há vespas asiáticas nas armadilhas. As armadilhas são boas para ajudar a diminuir a população destas vespas mas, não eliminam o vespeiro pois não eliminam a rainha.
Impõe-se uma correcção. Estas vespas não são vespas asiáticas mas sim Vespas Crabro. Estas vespas são endémicas na Península Ibérica e não representam um risco para o ecossistema a não ser que haja um desequilíbrio muito grande. As vespas asiáticas que causam problemas ao ecossistema são as Vespas Velutinas.
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