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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Desbaratização. Foto nova
Até 1998 era extremamente difícil fazer um controle eficaz das baratas. A única maneira de conseguir colmatar o problema era através de insecticidas de pulverização. Para isso era necessário pulverizar todas as zonas do estabelecimento susceptíveis de ser abrigo ou local de passagem de baratas, criando assim uma película insecticida. No entanto, havia locais que tinham que ser lavados a seguir, e aí perdia-se o efeito do insecticida. Havia outros locais onde não se podia aplicar o líquido, tais como quadros eléctricos, motores de máquinas, tomadas, etc. Como se sabe, a água casa mal com a electricidade. Também era necessário remover toda a loiça, talheres, copos, etc das instalações a desinfestar. E ainda havia a toxicidade do próprio insecticida
Com o advento do gel insecticida tudo mudou. Passou a ser possível fazer a desinfestação sem deslocar um único copo do seu lugar. Passou a ser suficiente colocar o gel insecticida em locais estratégicos, mas nas devidas quantidades. Com o gel, as baratas passaram a ser o próprio veículo de disseminação da substancia activa. Sendo o gel um isco apetecível para as baratas, estas não resistem a comê-lo. Não morrem logo, têm tempo de chegar a outros locais e contaminar mais baratas. As baratas são necrófagas, têm a particularidade de comer as baratas que vão morrendo (fazem isto sempre). Assim, a eficácia do tratamento chega a locais até aqui inacessíveis para o técnico.
A vantagem deste sistema é que além da sua eficácia, as instalações tratadas ficam prontas a ser utilizadas. Pode-se, inclusivamente, não interromper o trabalho nas mesmas.
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