Escaravelho rhynchophorus ferrugineus. Parte 2.

Pois este escaravelho veio para o lugar errado à hora errada.
Depois de o ter fotografado inteiro, esborrachei-lhe a cabeça e ofereci-o às formigas. Estas, por sua vez, não se fizeram rogadas e chamaram-lhe um figo.

escaravelho das palmeiras

Este é o escaravelho rhynchophorus ferrugineus, mais conhecido como escaravelho das palmeiras. 
Este terrível destruidor de palmeiras já matou milhares de exemplares no Algarve.
As suas larvas roem o interior das árvores, e cortam a circulação da seiva causando-lhes a morte.
Este elemento em concreto voou direito a mim. Depois conto o que aconteceu.

Formiga Soldado

As formigas soldado têm por missão proteger o formigueiro de invasores, predadores, etc. São fêmeas estéreis como os restantes elementos do formigueiro, e têm corpo e cabeça significativamente maiores que as obreiras. Consequentemente têm tenazes muito mais fortes.

Ratinho persistente

Este malandreco foi o rato que mais sarilhos me causou. Deu-me água pela barba.  
Roeu coisas na casa do cliente durante mais de um mês. Comeu e bebeu tudo o que quis e lhe apeteceu. Comeu bolo-rei, bolachas, farinha, fruta. Bebeu leite, sumos, etc. Até bebeu vinho uma vez, pois um dia apareceu um pacote de vinho roído. Deve ter apanhado uma ressaca, e concluiu que não tinha vida para aquilo.
Raticida não queria. Nem blocos, nem saquetas, nem pasta, nem granulado, nada. 
Eu já via a minha vida a andar para trás. Tive que descobrir uma mistura para o atrair a uma tela colante. E no dia seguinte lá estava ele colado.
Até tirei uma foto para ficar com o troféu.

Barata Oriental

Mais uma espécie de baratas que infestam as redes de esgotos, e ocasionalmente podem alastrar para dentro das nossas casas, estabelecimentos ou armazéns.
Esta é a Barata oriental (blatta orientalis), é do tamanho da barata americana, é preta, e parece escolher zonas menos húmidas da rede de esgotos.

Para variar, em vez de bicharada, vai um pouco de energia de impacto. É o que faz falta para animar a malta...

Gorgulhos

Gorgulhos do grão tomaram posse de uma saqueta de raticida. Como já não há ratos nesta propriedade, quem acaba por comer o raticida são os gorgulhos. Só é pena que o raticida seja inócuo para eles.

Estes são os piratas que me andam a comer o raticida...

Os tratamentos contra formigas tendem a ser trabalhos algo inglórios, em virtude de não se notarem resultados nos dias imediatos. No entanto, quando os efeitos do tratamento se começam a notar, já foi infligido à colónia um grande golpe. Normalmente, os efeitos são duradouros. Mesmo que não se elimine a colónia por completo, nota-se uma redução drástica do número de formigas. Daí em diante, é recomendado prosseguir com os tratamentos, para eliminar a colónia, ou pelo menos manter o número de formigas num nível desprezível.

Barata americana ainda agonizando. No estabelecimento em causa não se verifica a presença de baratas, a não ser no contador da electricidade. Por detrás desse contador existe uma cavidade inacessível, onde as baratas se refugiam. A solução aqui é a aplicação do gel insecticida, pelo menos até que se elimine a cavidade. quando se conseguir preencher a cavidade, acaba-se o refúgio das baratas.

Este louva-a-deus até teve direito a sessão fotográfica. 
Apareceu no meio dos fotógrafos... e tornou-se na vedeta do dia.

Tratei este formigueiro com insecticida líquido micro-encapsulado. Alguns minutos após a aplicação do produto as formigas começam a sair do formigueiro. Nesta fase ainda só estavam incomodadas com o líquido frio, ainda não era o insecticida a fazer efeito. Por enquanto, só queriam secar-se. Também trazem as larvas para fora, para as secar (como se vê na foto). 
Quando o insecticida começa a penetrar a quitina... é uma razia.

Para variar um pouco, cá vai uma foto de uma coisa apetecível, que é a praia.

periplaneta americana

Isto era o que me esperava hoje de manhã. Na foto abaixo pode ver-se uma fêmea com a ooteca acoplada.

Esta foto já tem mais qualidade.

 E aqui já se vê mais em pormenor.

Barata americana

Aqui está a barata americana (periplaneta americana), em pleno habitat de excelencia. Esta espécie de baratas prefere este tipo de ambientes, escuros, húmidos e imundos. Também podem estabelecer-se fora da rede de esgotos, se encontrarem boas condições de humidade.  

Parecia que no local em questão não havia uma única barata, mas afinal estavam lá. Talvez não viessem a sair do esgoto mas, pelo sim pelo não, levaram um banho de insecticida microencapsulado.